Tem-se visto inúmeras releituras da apometria: quântica, de alavancagem, xamã, cósmica, auto, etc.
Apesar de não ser contra releituras, confesso que algumas me causam certo calafrio no corpo pelo simples fato de relerem algo que não conhecem, não compreendem.
A apometria começou como uma técnica e evoluiu para um método para o atendimento espiritual.
Ela não se preocupa com a religião, com a crença, com o culto de quem quer que seja, apenas se dispõe em oferecer a melhor forma possível de atendimento aos seres vivos – entenda-se seres vivos encarnados e desencarnados.
É o mais democrático método de atendimento disponível ao ser humano, pois não é exigida nenhuma confissão de fé ou credo, apenas levantar a mão e pedir auxílio, pois não cabe à apometria e ao grupo operador dela fazer juízo de valor da crença, da fé, da origem de quem quer que seja, basta apenas a necessidade do atendimento, basta apenas a solicitação, basta apenas um irmão precisar.
Claro, não são esquecidas as nossas crenças, somos reencarnacionistas, somos espíritas e professamos o evangelho, desta feita, é imperioso amar, perdoar e fazer o bem sem olhar a quem.
A apometria quando utilizada como uma roupa que traveste outras intenções é tão insalubre, é tão vil, é tão inócua quanto aquele que pensa que é possível ser cristão sem seguir as pegadas do Cristo, sem esforço, sem labuta, sem amor.
Não se enganem, a apometria é sim uma excelente ferramenta de trabalho, mas não é nada sem o evangelho e sem a forte convicção que somos melhores quando amamos e ajudamos o próximo.
Juntos somos mais fortes, juntos vamos mais longe.